FIM DA GRAVADORA CEIA ENT IMPACTA CENÁRIO MUSICAL



Por Isabela Vieira
A CEIA Ent, gravadora que surgiu em 2017 com o intuito de apoiar e dar voz a artistas independentes do rap brasileiro, apesar disso, no dia 21 de março Don Cesão, fundador da CEIA, veio a público para confirmar o fim de sua empresa.

Com o intuito de ajudar artistas a consolidarem suas carreiras, fazendo parte da trajetória de grandes nomes do rap brasileiro como Djonga, Jamés Ventura, Gustavo Treze, Febem, Pizzol e Torres, Tasha e Tracie, Clara Lima e Igão a CEIA se tornou sinônimo de sucesso no rap brasileiro.

Recentemente, após postar em seu perfil do Instagram um trecho de uma fala feita por Djonga durante a participação no podcast PodPah, Don Cesão veio a público para anunciar o fim do selo musical devido a saída de todos os artistas. Esse pronunciamento desencadeou uma série de indiretas por parte de artistas que já haviam feito parte da gravadora.

O papel da ceia era potencializar o alcance da arte desses artistas, além de propor uma dinâmica diferente do resto dos selos musicais brasileiros, dando liberdade criativa e maior participação nos lucros pros mcs e rappers

Para Matheus Biancolin, mais conhecido como Mc Kolin desde 2017, o fim da CEIA não preocupa, é apenas o fim de um ciclo que pode gerar bons frutos. "Assim como a gravadora começou, ela se consolidou no cenário e agora acabou, mas temos outras. Apesar da finalização da gravadora pode ser um passo adiante pro cenário brasileiro de rap" afirma o rapper.

Para alguns a gravadora tem um grande papel, David Garcia, mais conhecido como Kill desde 2020, ter uma conexão com um selo musical pode ser um facilitador no sonho de ser um artista consolidado no cenário do rap brasileiro.

"Acredito que o apoio de uma gravadora é muito importante, tanto na questão de engajamento, também pra poder divulgar, aumentar as views, quanto na questão da facilidade de você produzir seu som", conta o Mc.


Comentários

Postar um comentário