Por Aline Monte Sião
A Inteligência Artificial surgiu com o avanço das máquinas tecnológicas e com o desempenho do sistema em simular uma inteligência igual à humana. Mais conhecida como I.A, esse advento tecnológico ainda é considerado um assunto futurístico, porém, com utilidades presentes na rotina das pessoas e nas estruturas da sociedade, como negócios e educação.
Na rotina social, a I.A se faz presente no uso de buscadores na internet, assistentes pessoais digitais e nas sugestões inteligentes de filmes e séries em plataformas de streaming. Já no contexto dos negócios, é possível notar a substituição de mão de obra humana por agentes artificiais em setores como atendimento ao cliente, sendo exemplo a “Lu”, influenciadora virtual da MagazineLuiza, empresa brasileira do setor do varejo multicanal. Segundo André Fatala, vice-presidente responsável pela área de tecnologia do Magalu, o intuito dessa criação foi proporcionar mais tempo de qualidade para os colaboradores se dedicarem à atendimentos mais complicados "Nosso objetivo é sempre melhorar a experiência, seja por meio da Lu, e seu novo cérebro, ou com a ajuda dos colaboradores, que vão poder se dedicar a atendimentos mais complexos."
Segundo a matéria realizada pela Forbes, o Brasil é o quarto país que mais usa o chatgpt – modelo de linguagem treinado pela OpenAI que está revolucionando a forma como as máquinas entendem e geram texto. Com a capacidade de responder perguntas, completar frases incompletas e escrever textos coerentes - para a realização de trabalhos, e como ferramenta de estudo. Alguns estudantes ainda apresentam insegurança em relação a essa I.A, como é o caso de João Victor Resende, aluno do primeiro semestre de Produção e Áudio Visual da Universidade de Taubaté : “o que deixa inseguro em relação a I.A é como vão ser as regras de segurança para sua utilização, como vai ficar a questão de autoria, sendo que ela une partes de coisas já existentes.” Já Rubens Chagas, formado em Tecnologia da Informação (T.I.) pelo Instituto Federal, cita algumas problemáticas que podem acorrer fazendo uso do chat: “Nem sempre o que essa I.A gera são informações confiáveis, pois nela não existe esse filtro do que é verdade e o que é mentira, podendo surgir informações inventadas.”
Ao longo dos anos surgiram várias definições de I.A, porém essa grande ferramenta vem sendo estudada desde a década de 50. Um dos momentos marcantes para essa era acontece em 1956, quando o cientista da computação estadunidense John McCarthy (1927-2011) apresenta o termo pela primeira vez em uma conferência realizada em Dartmouth College. Em um artigo, publicado em 12 de novembro de 2007, McCarthy sugere o seguinte conceito: "É a ciência e engenharia da criação de máquinas inteligentes, especialmente programas de computação inteligentes. Está relacionado à tarefa semelhante de usar computadores para entender a inteligência humana, mas a I.A não precisa se limitar a métodos de observação biológica".
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