Com esta medida, a sala de aula passa a ser um dos lugares que não precisa-se mais usar máscara. Assim como na sociedade como um todo, as universidades também se dividiram com a decisão. Em algumas o uso de máscara é optativo e cabe aos alunos, professores e funcionários a escolha. Por outro lado, algumas universidades continuam exigindo o uso da medida de segurança.
A Universidade de Taubaté (UNITAU) é uma das instituições que adotou a flexibilização, portanto não é mais obrigatório o uso de máscara nas aulas da Universidade. Em contrapartida, a Universidade Salesiana (UNISAL) de Lorena liberou o uso de máscaras apenas para os estudantes, sugerindo que os funcionários e professores continuem usando a proteção. "Sou contra o uso de máscara em sala, pois já estamos com um percentual alto de vacinação, com os índices de transmissão baixo e com o número de mortes reduzidos. No caso específico do professor, como trabalhamos com a voz, temos um esforço que pode prejudicar nossas cordas vocais e também produzir mal estar devido à inalação constante de gás carbônico", afirma o Prof. Giulliano Sodero, docente da UNISAL.
O uso de máscara foi umas das principais medidas de segurança no combate a Covid-19, assim como o distanciamento social e a higienização. "O momento pode sim ser oportuno para que não se utilize mais máscaras, se considerarmos o estágio de vacinação que estamos. No entanto, entre maio a julho temos grande incidência de resfriados, portanto, uma época não muito boa para estar desprotegido. Mas é importante ressaltar que mesmo com a ausência de máscaras o aumento de contagio se da muito mais em épocas de grandes aglomerações, como nas festas de final de ano", explica a aluna do último ano de Medicina, Ana Flávia Guardiano.
Cedo ou não, a medida do fim da obrigatoriedade do uso de máscara pode indicar o começo do fim da pandemia, trazendo esperança e mostrando que finalmente vencemos o vírus da Covid-19.