POR LAUREN PEREIRA
Nesse momento atual, muitos lugares estão sendo fechados, por conta da pandemia do novo Corona vírus que estamos enfrentando, mas, de acordo com o governo, a reabertura foi permitida, pois consideram academias como algo essencial para a saúde, mas você parou pra pensar, como anda o psicológico das pessoas que trabalham em academias? É o que vamos ver hoje nesta matéria.
Aproveitamos este espaço da matéria para falar dos impactos mentais que a pandemia trouxe para as pessoas que trabalha, pois nesse momento, muitas pessoas tiveram impactos psicológicos negativos durante esse tempo, entre elas, crises de ansiedades, ataques de pânico e depressão, e por causa disso, muitos estão largando seus empregos, perdendo parentes que saiam de casa para trabalhar por essa doença maldita, ou até fazendo algo pior, que prefiro não citar aqui, então, todo cuidado é pouco, sei que estamos passando por um momento desagradável, mas o que importa, é a saúde dos nossos, e nós mesmos.
A pandemia tem afetado a nossas vidas de diferentes formas, pois não esperávamos que tudo ia mudar assim, de repente, e com isso, muitos hábitos mudaram também, inclusive, nos cuidados da higiene, nas horas de sair de casa, e afins, mas algumas coisas não mudaram, inclusive, pessoas que saem das suas casas para trabalhar, pois não podem parar por conta de dificuldades financeiras, mas também sabemos que essas pessoas que arriscam as suas vidas indo trabalhar, são seres humanos também, e imagino que não é tão fácil lidar com toda essa situação, e uma dessas pessoas que esta passando por um momento difícil, é a Samara Christina Pereira Souza, recepcionista de uma academia aqui em Taubaté.
Samara relata que nesse momento atual, está sendo um pouco difícil para ela, ter que lidar com essa situação, de sair para trabalhar em meio ao caos: “para mim, esta sendo um tanto difícil ter que lidar com essa situação, pois estamos passando por um momento delicado atualmente”, e realmente, para muitos, está sendo difícil, pois muitos estão sendo demitidos também, e não esta sendo nada fácil, Samara também relata que está tendo um pouco de dificuldades para dormir, pois pensa muito no dia seguinte, em todos os cuidados que deve sempre tomar, antes e depois de sair de casa para ir trabalhar, até porque, quando se trabalha em uma academia, todo cuidado é pouco, pois academia mexe com pessoas, com a higiene, que é o fundamental, e com os horários de aula que os alunos podem estar vindo fazer aula.
Em meio à pandemia, os cuidados com a saúde precisam ser redobrados. Várias outras transformações se impuseram no mercado de trabalho e atingiram os mais diversos grupos de distintas formas. Há os que tiveram de ir para o home office emergencial forçado sem nunca terem trabalhado assim. Outros precisam continuar saindo de casa para trabalhar e, por isso, sentem o peso de se arriscar diariamente, por isso, as pessoas que trabalham com gente, sentem essa pressão, de estar sempre se cuidando, porque o corona vírus não escolhe as pessoas que vai infectar.
Uma pesquisa revela que 37% dos profissionais notaram piora na saúde mental e no bem-estar durante o período da quarentena. Outros 33% não perceberam diferença e os demais (11%) sentiram melhora.
Quem passou para o home office pode sentir alguns benefícios, como ganho de tempo por não ter de se deslocar até o local de trabalho e maior proximidade com a família. Pesquisas como a feita pelo ADP Research Institute comprovaram que, em geral, a carga de serviço aumentou. Então, a economia de tempo do formato remoto nem sempre se reverte em mais lazer. Há, ainda, uma grande parcela de trabalhadores que não tiveram como optar pelo home office e precisam enfrentar o perigo cara a cara, como profissões que mexem com gente.
Então, de acordo com o que a recepcionista relatou, há uma grande responsabilidade ao você continuar optando por arriscar a sua vida, saindo para trabalhar, em um ambiente onde envolve pessoas, e cuidados com a higiene, ela concluiu que toda a higienização dos aparelhos, está sendo bem executada, para que alunos os utilizem, e contou que as atividades na piscina estão temporariamente suspensas, por causa da pandemia.
O foco de apreensão é o medo de ser contaminado, o que não difere muito de situações traumáticas como um desabamento ou terremoto. A epidemia é, portanto, um forte fator de estresse que, por sua vez, é fator causal de desequilíbrios neurofisiológicos. As pessoas que mexem com saúde, como no caso da academia também, são os mais vulneráveis pelo maior risco de contaminação. A persistência e o prolongamento destes desequilíbrios hormonais, inflamatórios e neuroquímicos podem desencadear um transtorno mental mais grave. A segunda fase da epidemia está relacionada com o confinamento compulsório, que exige uma forçada mudança de rotina.
Nesta fase, são comuns as manifestações de desamparo, tédio e raiva pela perda da liberdade. É uma reação de ajustamento situacional caracterizado por ansiedade, irritabilidade, e desconforto em relação à nova realidade. Estas reações são esperadas e preocupam do ponto de vista da saúde mental quando passam a afetar a funcionalidade do indivíduo. A terceira fase está relacionada com as possíveis perdas econômicas e afetivas decorrentes da epidemia. As pessoas confinadas terão perdas econômicas importantes. Isto é o que acontece na maioria das vezes, com pessoas que se expõe a este tipo de risco.
A situação de um adoecimento de um trabalhador não pode ser tomada isoladamente, pois o adoecimento coloca em questão as práticas cotidianas e os projetos de vida das(os) trabalhadoras(es) e também das organizações. Dessa forma, a relação “saúde x espaços de trabalho” carece de maior atenção e estudo objetivando a criação de políticas de prevenção, de melhores condições de saúde e de qualidade de vida. Se não houver esperança de melhora nas condições de trabalho e de vida, o sofrimento só irá aumentar.
Há uma analogia interessante entre o nosso cuidado com as instruções que se recebe em um avião em casos de imprevistos. Coloque a máscara primeiro em você e depois ajude os outros. De fato, um dos pressupostos do bem-estar é lembrar que não há como você cuidar de outras pessoas sem se cuidar primeiro. Desde a importância, para os que conseguem, de buscar ajuda psicológica para lidar com adversidades e desafios, até a organização da própria rotina no que diz respeito a descansos, contato com pessoas queridas e acesso às informações, há uma série de medidas que podem contribuir para melhor navegar nessas águas turbulentas (e mares “calmos”, também).
Outra dimensão importante que costuma ser secundarizada ou diminuída no que diz respeito à saúde é a importância da coletividade e do engajamento em estratégias de enfrentamento da pandemia que vão além da prevenção e do autocuidado. Defender a saúde pública, o SUS, as entidades que lutam pelos direitos trabalhistas e a organização coletiva na luta por direitos humanos tem papel importante no apontamento de perspectivas e na solidariedade, fundamental para a promoção do bem-estar.
É importante lembrar que, antes da pandemia, já vivenciávamos um processo de precarização e retirada de direitos. Uma das maneiras que o sofrimento se acentua durante a Covid-19 é amplificando os temores e incertezas que já permeavam as relações de trabalho dos brasileiros, que acontece é que muitas atividades tiveram de ser cessadas, especialmente as que envolvem relacionamento humano. É fundamental manter a saúde mental em ordem, até para que tenhamos consciência e sensibilidade para lidar com a situação de maneira serena.
No entanto, para colocar isso em prática, primeiramente devemos entender o nível da interferência da pandemia na saúde mental da população.
Os alunos das academias devem tomar cuidados pessoais. “Uma pessoa que ficar resfriada não poderá ir à academia. Além disso, deve ser mantido distanciamento uns dos outros, usar o braço para cobrir a boca ao tossir e espirrar e higienizar as mãos com muita frequência. São regras simples que ajudam muito a saúde de todos.
Então, á um desafio muito grande que muitas pessoas que trabalham, estão tendo que enfrentar nesse período, como no caso da recepcionista Samara, que nos deu a entrevista falando de como ela se sentia em relação a isso, e como fazia para lidar com isso.
