O novo fenômeno pandêmico jovem mundial: tik tok, Parte 3

Um bom cenário faz parte do essencial para um vídeo ter bons resultados em engajamento

Por Kaic Bocalare

Além dos criadores de conteúdo, os espectadores, o público que assiste ao conteúdo também é essencial, afinal trás todas as visualizações, curtidas e engajamento ao conteúdo que é trabalhado e investido pelos chamados "tiktokers". 

O aplicativo apresentou grandes mudanças nos últimos meses, tendo seu auge em meados de maio e junho de 2020, quando todos estavam trancados em casa pela pandemia, porém foi mudando ao longo do tempo e atualmente tem até mesmo concorrentes, como é o caso do Kwai e o Reels, do Instagram. Ananda também passou por muitas mudanças de conteúdo. No início, seu conteúdo continha danças, atuações e desafios que estavam em alta. Já atualmente diz usar mais o aplicativo para diversão, porém ainda investe em vídeos de animes, danças e cosplays que ela gosta e segue atualmente. 

Ninguém imaginava, em anos atrás, que uma rede social poderia trazer tantos jovens ao conhecimento geral, movidos pelos seus projetos pessoais e até mesmo passatempos, o que forma uma união em muitos aspectos. Alguns usuários chamam o aplicativo de “uma grande piada interna”, pois somente quem está nele entende determinadas referências, e muitas vezes, estão quase todos em uma mesma sintonia, com um sentimento de pertença a um grande grupo de amigos virtuais, mesmo que nunca tenham se visto pessoalmente ou se falado.  

Então é preciso ter um roteiro preparado, uma boa edição e criatividade para o algoritmo gostar do seu pequeno vídeo de um minuto e entregar ao público, que cresce a cada dia no aplicativo. Como diz Josué Brazil, especialista em estudos de mídias sociais, a comunicação já ampliou bastante seu espectro de atuação com as redes sociais. Isso faz com que elas sejam parte fundamental de toda a comunicação contemporânea, e vieram para ficar, não para flopar.

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