Quais são as histórias e sentimentos dos funcionários da UNITAU ?


Apesar de estarem trabalhando todos os dias embaixo de chuva e Sol, e além de colecionar diversas histórias, muitas vezes são invisíveis aos olhos das pessoas, que frequentemente passam sem desejar um bom dia.


por Jonas Souza


Marcos Luiz Guimarães é atualmente o porteiro do campus de Comunicação da Universidade de Taubaté, ocupa o cargo a mais ou menos vinte e três anos, ele conquistou o respeito e a admiração da maior parte dos estudantes que conheceu, um homem simples e trabalhador que guarda muitas histórias de sua vivência.

Marcão viu muitas pessoas entrando e se formando na faculdade, marcando gerações de estudantes que o viam todos os dias, sempre tranqüilo e com seu rádio em mãos, apesar de ser super tranquilo, ele fala que já presenciou alguns conflitos e chegou até a ser ameaçado de morte.

Ele relembra uma época, quando os preços abaixaram bruscamente, fazendo com que aumentasse bastante o numero de alunos, e nisso entrou vários “bandidos” como ele mesmo rotula, nesse tempo ocorreu muita briga de aluno contra professor, fazendo com que ele fosse acionado para manter o controle muitas vezes, diversos indivíduos peitavam e ameaçavam o porteiro, que diz seguir a lei de nunca encostar em um estudante.

Marcos já chegou até a ser levado na justiça, como testemunha dos atos de uns infratores, ele diz ter tido a atitude de xingar e cobrar aqueles que eram desrespeitosos com ele e os professores, sem se arrepender, pois ele é a favor da ordem e gosta muito daqueles que levam o trabalho/estudo a sério.

A cena mais marcante em sua carreira foi um trote que aconteceu a mais ou menos uns vinte anos atrás, o fato ocorreu com alunos do Colégio Alfredo Balbi, que faz parte da UNITAU. Alguns garotos foram fazer uma brincadeira de mal gosto, utilizando produtos químicos em um colega, porém ao perder o controle do produto, o menino precisou ser levado ao hospital, enquanto os outros foram para a delegacia.

Marcão ficou muito irritado com essa atitude, e logo defendeu o menino, e fez questão dos causadores da confusão serem expulsos da instituição, ele conta que nisso foi ameaçado de morte, e que ele teria que pagar, mas ele não se preocupou nem um pouco, apenas fez o que tinha que ter feito.

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