Projeto de Eliane Humberg ensina dança de forma gratuita para jovens em Taubaté e Campos do Jordão.
Por Gabriela Rondel
Durante muito tempo a prática artística foi encarada como uma atividade voltada às classes com maior poder aquisitivo na sociedade, um hobby para aqueles que sempre tiveram fácil acesso à cultura durante seu desenvolvimento como indivíduos. Entretanto, é um fato que as diferentes manifestações da arte podem contribuir no processo de aprendizagem entre jovens e que todas as pessoas devem ter a oportunidade de encontrar uma forma de expressão que as contemplem. O ensino das arte é uma forma de contribuir, por exemplo, com a capacidade de interpretação das crianças, que é um recurso que pode ser usado em qualquer área de conhecimento e atuação.
Foi pensando nisso que surgiu o Grupo Olharte Projeto Social Eliane Humberg para a Dança, uma iniciativa que começou como forma de retribuir ao universo das artes todas as conquistas que Eliane alcançou durante a carreira. Ainda no tempo de escola, em Porto Alegre (RS), ela não perdia nenhuma oportunidade de participar das atividades extracurriculares e assim descobriu o interesse pela dança. Após se graduar e se especializar na área, Eliane realizou coreografias para diversas companhias e dirigiu o Departamento de Dança do clube Sogipa por 15 anos. Quando veio para São Paulo passou por algumas cidades da região e quando estava morando em Taubaté decidiu dar o primeiro passo para o que viria a ser o Olharte. “Fazia muito tempo que eu gostaria de criar um projeto social e essas coisas a gente não escolhe a hora e nem o local, elas acontecem”, Eliane conta que em outubro de 2015 foi convidada para coreografar um espetáculo que seria feito com a participação de pessoas que não eram bailarinos profissionais e foi aí que ela viu a oportunidade de convidar aqueles que a procuravam com interesse em aprender dança e que formaram o embrião de um projeto que hoje é atuante em duas cidades e conta com apoio de vários parceiros.
Os ensaios do Olharte já chegaram a acontecer na garagem da casa de Eliane antes de ela protocolar um pedido na Prefeitura de Taubaté em 2016 e conseguir o espaço no Centro Cultural, que é onde as atividades acontecem atualmente, mas afirma que apesar de todas as dificuldades a sua palavra de ordem é “fazer”. “O Olharte hoje é simplesmente a minha vontade de doar o meu trabalho e a dessas pessoas de aprender”. Eliane diz que um grande problema em relação aos projetos sociais é a falta de iniciativa das pessoas para colocar a ideia em prática. “Se a gente ficar sentado esperando a ajuda chegar, a gente nunca faz nada”.
A dança tem um grande poder de transformação social porque propõe uma forma de autoconhecimento que, de acordo com a coordenadora do projeto, é a base para que o aluno se desenvolva em todas as áreas. “Eu amadureci muito depois de começar na dança, aprendi a ter mais responsabilidade”, conta Thaciane Vitor Ribeiro, de 17 anos, que faz parte do Olharte desde o início. Atualmente, as aulas acontecem no Centro Cultural em Taubaté e no Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão, as turmas são limitadas a 20 alunos e para participar o contato pode ser feito diretamente com a Eliane por meio da página do projeto nas redes sociais.
Fotos: Gabriela Rondel
Por Gabriela Rondel
![]() |
| Foto: Gabriela Rondel |
Foi pensando nisso que surgiu o Grupo Olharte Projeto Social Eliane Humberg para a Dança, uma iniciativa que começou como forma de retribuir ao universo das artes todas as conquistas que Eliane alcançou durante a carreira. Ainda no tempo de escola, em Porto Alegre (RS), ela não perdia nenhuma oportunidade de participar das atividades extracurriculares e assim descobriu o interesse pela dança. Após se graduar e se especializar na área, Eliane realizou coreografias para diversas companhias e dirigiu o Departamento de Dança do clube Sogipa por 15 anos. Quando veio para São Paulo passou por algumas cidades da região e quando estava morando em Taubaté decidiu dar o primeiro passo para o que viria a ser o Olharte. “Fazia muito tempo que eu gostaria de criar um projeto social e essas coisas a gente não escolhe a hora e nem o local, elas acontecem”, Eliane conta que em outubro de 2015 foi convidada para coreografar um espetáculo que seria feito com a participação de pessoas que não eram bailarinos profissionais e foi aí que ela viu a oportunidade de convidar aqueles que a procuravam com interesse em aprender dança e que formaram o embrião de um projeto que hoje é atuante em duas cidades e conta com apoio de vários parceiros.
Os ensaios do Olharte já chegaram a acontecer na garagem da casa de Eliane antes de ela protocolar um pedido na Prefeitura de Taubaté em 2016 e conseguir o espaço no Centro Cultural, que é onde as atividades acontecem atualmente, mas afirma que apesar de todas as dificuldades a sua palavra de ordem é “fazer”. “O Olharte hoje é simplesmente a minha vontade de doar o meu trabalho e a dessas pessoas de aprender”. Eliane diz que um grande problema em relação aos projetos sociais é a falta de iniciativa das pessoas para colocar a ideia em prática. “Se a gente ficar sentado esperando a ajuda chegar, a gente nunca faz nada”.
A dança tem um grande poder de transformação social porque propõe uma forma de autoconhecimento que, de acordo com a coordenadora do projeto, é a base para que o aluno se desenvolva em todas as áreas. “Eu amadureci muito depois de começar na dança, aprendi a ter mais responsabilidade”, conta Thaciane Vitor Ribeiro, de 17 anos, que faz parte do Olharte desde o início. Atualmente, as aulas acontecem no Centro Cultural em Taubaté e no Auditório Claudio Santoro em Campos do Jordão, as turmas são limitadas a 20 alunos e para participar o contato pode ser feito diretamente com a Eliane por meio da página do projeto nas redes sociais.
Fotos: Gabriela Rondel

