A Tecnologia na Educação

A forma de educar está ultrapassada, o estado promete inovar com o programa de ensino integrado. 

Perguntamos a Professora de português do ensino médio integral Elisabete Cristina da Cruz, nascida em São Paulo e escolheu ser professora por gostar do que faz ela é quem responde as perguntas sobre a modernização do ensino.

                                                                 Por: Mathias Nogarotto



Hoje graças à tecnologia o assunto mais questionado é a modernização no ensino, já que é possível encontrar quase tudo na internet, então como a escola aborda ou adéqua essa modernidade em sala da aula. A professora formada em uma universidade de Guarulhos no ano de 1987 se despôs a tirar essas duvidas.

Vale Repórter- Em quais instituições já lecionou?

Professora Elisabete- Leciono no estado há 28 anos, já lecionei no SESI São Paulo na FIESP, e pelo SESI eu trabalhei no catumbi SP; na Atlas transporte, na Brasilata, onde eu dava aula em empresa, e também trabalhei em algumas outras escolas particulares em São Paulo; no colégio Santo Drummond no Braz; no centro educacional na penha; e no colégio Joao 23.

VR- A quais outras atividades ligadas à Educação costuma se dedicar

Profª Bete- Atualmente não, nenhuma, por estar trabalhando em uma escola integral, não sobra tempo para outras atividades que não seja ligada ou sistema de ensino integrado.


VR- Qual o motivo que te deixa mais feliz como professora e quando isso pode ser notado?

Profª Bete- O momento que me deixa feliz?... É quando eu entro em sala de aula, vejo meus alunos recebo o meu bom dia, boa tarde é ter o contato com a juventude.

VR- Qual sua função atual e há quanto tempo se dedica a ela?

Profª Bete- Fui admitida pelo PEI (programa de ensino integrado) como professora de inglês e estou atuando há quatro anos, embora tenha minha sala de Língua Portuguesa e literatura. Mas minha principal função é professora de inglês.

VR- Como avalia a inserção de tecnologia na educação?

Profª Bete- A tecnologia na educação veio contribuir no processo de ensino e aprendizagem do aluno, por que hoje vivemos na era do imediatismo onde tudo acontece muito rapidamente, o jovem principalmente é muito ligado ao cotidiano, ao imediato, e em termos de pesquisa e aula em si, sempre existe algo novo. Agora cabe ao professor orientar o aluno a fazer pesquisas em sites confiáveis e saudáveis, pois na internet tem de tudo um pouco, então temos que estar orientando sempre.

VR- Como avalia a postura dos jovens frente à tecnologia e sua desmotivação em aprender?

Profª Bete- O jovem muitas vezes esta a frente do professor, quando se trata de tecnologia, e sempre acabam ajudando por entender mais sobre determinadas ferramentas, que os professores às vezes acabam não conhecendo bem, e graças ao “netbook” individual e lousa digital, esses problemas acabam ficando de lado.

VR- Como fica a leitura de livros frente aos conteúdos digitais e on-line?

Profª Bete- Como a nossa é escola é do estado é o seguinte, temos o currículo do estado então cada aluno possui o seu material de didático, as famosas apostilas do estado, sendo uma para cada aluno esse material e disponível digitalmente também, por exemplo, nas minhas aulas de inglês eu utilizo minha apostila, pela lousa digital, fazendo assim uma leitura compartilhada, isso em sala de aula, seja nas aulas de inglês ou literatura onde trabalhamos esses livros e literaturas.

VR- De que maneira a acessibilidade de informação pode ser útil a aquém quer aprender coisas novas?

Profª Bete- Bom para quem quer aprender coisas novas, isso é a coisa mais maravilhosa do mundo, por que o tema o assunto que eles estiverem procurando basta ele procurar na internet. Cabe ou professor estar orientando, passando sites confiáveis como a plataforma geekie, que o estado nos indica, pois na internet ele acha imediatamente o que procura, seja uma informação verídica ou não.

VR- Como avalia o uso do celular na sala de aula? E do computador?

Profª Bete- Você sabe que por lei, é proibido o uso de celular na rede publica, porém pra fins pedagógicos ele pode ser utilizado, desde que o professor apresente um projeto comprovando o uso, no caso das minhas aulas de português, eu apresentei o projeto para trabalhar a tradução, já que não tem dicionários de inglês para todos. Mas as demais aulas nem sempre utilizam os “net” para isso tem que ser uma aula planejada para a utilização, a escola hoje possui 120 aparelhos, e temos em média uns 250 alunos mais ou menos.

VR- Qual seria a possível solução para prender a atenção do aluno atualmente?

Profª Bete- Sabemos que é difícil do aluno se concentrar mais do que 10 minutos, então sempre temos que procurar trabalhar bastante aula dinâmica,  se for no caso de textos tentar resumir ao máximo, por que esses são os maior vilões, na hora de prender a atenção de alunos que ficam 9 horas por dia na escola. No caso de textos que não é possível o resumo o que eu faço é uma leitura compartilhada, e assim vou tocando a aula. Sempre procurando inovar e sair do padrão onde só o professor fala e o aluno responde.

VR- Como ficam as bibliotecas tradicionais já que hoje muitos alunos procuram conteúdos disponíveis na internet?

Profª Bete- Na rede estadual nos nem utilizamos mais o nome biblioteca, agora chamamos de sala de leitura. Toda escola estadual tem a sala de leitura que agora trabalham muitos projetos, onde o mais recente é uma radio novela, que os alunos iram produzir, é feita a escolha do material e eles ficam responsáveis pela produção, junta a tutoria dos professores, então a nossa antiga “biblioteca” não esta obsoleta, nela também temos lousa digital, computadores, e os alunos possuem total acesso às obras por mídias digitais e físicas, dos livros.