Karine Coser, de vinte anos, está cursando o quinto semestre de Fisioterapia. A aluna teve contato ainda criança com a área escolhida, quando acompanhava sua avó que fazia um intenso tratamento.
Por Amanda Liberato
“Eu ficava fascinada em ver as melhoras que a minha avó tinha frequentando a Fisioterapia. Ela conseguiu, aos poucos, voltar a andar depois de ter um AVC (Acidente Vascular Cerebral)”, declara a estudante. Nessa época surgiu a paixão por ajudar as pessoas e ver suas melhoras constantes.
A garota descobriu que como fisioterapeuta poderia tratar e previnir doenças e lesões, empregando técnicas como massagens e ginástica. Seria possível ainda diagnosticar e tratar problemas causados por má-formação, acidentes ou vícios de postura. Também faz tratamentos à base de água, calor, frio e aparelhos. Além de ajudar na recuperação de acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, ele trabalha com idosos, gestantes, crianças e pessoas com deficiência física ou mental.
Karine procura se destacar e se aprimorar nos estudos e deseja ser uma grande profissional. Ela faz curso de inglês, participa de feiras na área da saúde, de congressos, de cursos de atualização, está na Liga de Estudos de Pediatria e ainda estagia na Clínica de Fisioterapia da UNITAU.“É muito bom poder fazer o estágio e vivenciar na prática as situações que vemos em sala de aula, além de isso contar muito para o aprendizado”, disse.
A aluna, que viu na dificuldade de sua avó a vontade de ajudar o próximo, procura levar a vida com otimismo e acredita que, com pequenas atitudes, o mundo pode ser bem melhor. Já fez trabalho voluntário no hospital quando era mais novo e, no futuro, quer trabalhar na área hospitalar e se dedicar aos cuidados dos idosos.
A universitária dá algumas dicas para os vestibulandos que pretendem cursar Fisioterapia: “Tem de ser por amor e gostar muito de ajudar as pessoas, porque o que fazemos é proporcionar melhorias na qualidade de vida, é acreditar na esperança que dias melhores virão.”
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