Língua espanhola é cada vez mais procurada por alunos como terceiro idioma

A necessidade de especialização e capacitação faz com que jovens busquem aperfeiçoamento no idioma

O aprendizado de novos idiomas tem se difundido cada vez mais no Brasil. O interesse cresceu também devido a presença de eventos esportivos de projeção internacional no Brasil: a Copa do Mundo da Fifa, que ocorreu em junho deste ano e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.


Por: Cleber Azevedo
A inserção do Brasil no eixo de países globalizados também influencia na escolha. A necessidade de qualificação profissional também influencia no investimento de tempo e dinheiro em línguas. Muitas empresas inclusive subsidiam o aprendizado por meio de aulas ‘in company’, ou por meio do pagamento –integral ou parcial – de aulas para seus profissionais.
O interesse ocorre muitas vezes em relação à capacidade de expressão oral no idioma em interesse. Dominar a oralidade equivale garantir que o profissional consiga se comunicar sem maiores dificuldades nas mais diversas situações. No entanto, não deve se esquecer as outras competências lingüísticas, elas auxiliam na estruturação do pensamento e elevam o nível de domínio da língua estudada.
A língua geralmente escolhida pelos estudantes é o inglês. A escolha se dá sobretudo pelo idioma ser o mais falado no mundo. Além disto, dominar o inglês equivale estar apto a se comunicar, resolver problemas, fazer negócios em praticamente todos os países do mundo. A segunda língua de maior penetração é o espanhol, afinal de contas a língua é falada em aproximadamente 20 países e diversos outros territórios. 
De acordo com ele, a Copa incentivou os alunos a aprenderem idiomas e fez com que as aulas tivessem foco na parte oral, para facilitar o contato com os estrangeiros. “Eles estão na adolescência, já pensam na possibilidade de conhecer outras pessoas, ficarem com outras pessoas de outros idiomas. Pensando nessa possibilidade de conhecer pessoas e dialogar com elas é que muitos deles entraram no curso”, conta. 
Alanes Ferreira, de 14 anos, aluna do centro, pretende aprofundar seu conhecimento em línguas estrangeiras para ter um diferencial no mercado de trabalho. “Meu pai sempre me disse que se eu aprendesse as línguas mais faladas eu teria mais oportunidade de conhecer mais pessoas, outras culturas e ampliar minhas chances no mercado de trabalho.
O inglês por si só já é uma língua essencial, espanhol, e francês adicionam ainda mais”, disse. Leia mais notícias de Brasil Rebeca Frei Yamashita, 17 anos, quer trabalhar como voluntária na Copa do Mundo e pretende atuar como guia. “Futuramente eu quero fazer letras, para estudar português e inglês. Trabalhar na Copa vai expandir bastante minha experiência, porque eu vou poder interagir com as pessoas. Como guia eu posso interagir bastante, ter contato, falar bastante com as pessoas e posso aprimorar mais o meu inglês”, ressaltou.