Ex-aluno da UNITAU conta sua rotina no jornalismo de celebridades

Para Felipe Abílio, entretenimento pode ser considerado jornalismo por possuir público alvo
por Kaori Iwamoto
Na última quinta-feira (28), Felipe Abílio, ex-aluno da UNITAU, editor de conteúdo e repórter do Portal de notícias iG, contou sobre sua carreira inusitada no jornalismo de celebridades na 34ª Semana da Comunicação (Secom), no Departamento de Comunicação Social da Universidade de Taubaté. Os alunos que compareceram no bate-papo puderam entender melhor como é o dia a dia do jornalista em uma área que ainda sofre preconceito.

Formado na Universidade de Taubaté em 2006, Abílio contou a sua trajetória desde universitário até ser um jornalista na área de entretenimento, admitindo ele próprio que não era o melhor aluno da sala. “Uma lembrança que eu tenho daqui do Departamento foi quando eu estava de exame da professora Edilene, entrei na sala de aula e fiz uma cola na carteira, a Edilene ao entrar disse que iríamos fazer a prova em outra sala e que eu não poderia levar a carteira junto”. Muitas outras histórias foram contadas prendendo a atenção dos alunos.

Seu primeiro trabalho foi no jornal da Band, onde Datena apresentava, em que assuntos factuais remetentes à violência eram abrangidos a maior parte do tempo. A transformação ocorreu na oportunidade de trabalhar no site de entretenimento Ofuxico. Ao decorrer de sua carreira, Abílio passou também pelos sites iG e Ego, na mesma editoria, atualmente trabalhando no Portal de notícias iG. “O meu trabalho é jornalismo, porque na hora de enfrentar a muvuca para tirar uma foto ou entrevistar algum famoso eu que tenho estar lá”, defendeu Felipe Abílio com unhas e dentes a sua profissão, que sofre uma estranheza pelos outros jornalistas. “O bate-papo foi muito interessante pelo fato de já ter trabalhado na área de famosos, além de ser uma área que é pouco procurada e que me interessa futuramente”, contou Bruna Batista, estudante do 3º ano de jornalismo.

O jornalismo de celebridades, assim como as outras áreas da comunicação, auxilia na formação de opinião além de entreter o público. O estrelismo dito pela sociedade não intervém no trabalho do profissional, uma vez que existe um público alvo que se interessa pelo assunto, assim como outros temas poucos abrangidos.

Fotos: Aguinaldo de Jesus - UNITAU