Uma pesquisa feita por estudiosos da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), USP e Harvard, apontou que
profissionais que trabalham no trânsito sofrem danos no organismo devido à
poluição do ar. É comum pensar que doenças decorrentes da má qualidade do ar só
atingem a população de cidades metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Contudo, o Prof. Dr. Luiz Fernando Costa Nascimento, da Universidade de Taubaté
(Unitau), divulgou uma pesquisa sobre a qualidade do ar em São José dos Campos.
A pesquisa do professor relaciona a exposição
a poluentes entre as causas de infarto de miocárdio. Foi o primeiro trabalho
sobre o assunto em um município de médio porte no Brasil. "Muito se fala
em poluição do ar nas capitais, mas existem poucos estudos a respeito disso
aqui no Vale. É importante realizar pesquisas sobre isso para que possamos
encontrar soluções para determinados problemas como esse", ressaltou o
professor.
Para a realização da pesquisa, docente
utilizou os números de internações em hospitais públicos entre janeiro de 2004
a dezembro de 2006 e dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(Cetesb).
O taxista Lúcio Oliveira Costa diz que nem
imaginava que esse problema poderia ocorrer em cidades do interior. "A
gente que trabalha no trânsito corre o risco de ter essas doenças né, mas achei
que a poluição não fosse tanta aqui a cidade".
A pesquisa aponta que a poluição não é o
único fator que ocasiona o infarto, mas está entre os agravantes. De acordo com
a Cetesb, Considera-se poluente qualquer substância presente no ar que, pela
sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde,
causando inconveniente ao bem estar público.
Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o artigo em sua versão online.
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Rebeca Caballero
Fotos: Thaís Andressa