Por Murilo Baracho
Quando
os anos passam e as pessoas atingem a faixa etária da terceira idade
começa uma série de preocupações e cuidados com a saúde, em especial o corpo,
que passa a ficar mais frágil. Com isso, muitos dos idosos vão diminuindo o
ritmo da rotina diária, mas muitos deles não pensam assim e aderem a uma série
de atividades desenvolvidas especialmente para essa fase da vida.
Entre as mais diferentes atividades das quais os idosos
participam, um dos destaques é a dança, que além de aumentar a flexibilidade e
melhora o condicionamento aeróbico, é capaz de proporcionar muitos sorrisos e a
sensação de bem estar, além de elevar a autoestima, combater o stress e ajudar
a relaxar, aumentando o convívio social.
Na
região do Vale do Paraíba, a ideia não é diferente, e é no grupo Mensageiros da
Amizade que a dança faz parte das atividades especiais para os idosos. Na vida
desses idosos mais “animados” é preciso ter cuidado com a saúde e saber
respeitar os limites do corpo, mas nada disso chega a ser um empecilho quando
se trata de aproveitar a vida.
De acordo com a professora de educação física Cláudia
Ferreira Lima, coordenadora das equipes representantes de Taubaté no JORI
(Jogos Regionais dos Idosos), as atividades de dança não trazem perigo algum
para os praticantes, mas o principal cuidado é sempre executar os movimentos de
acordo com a limitação de cada um.
A dança, na vida dos idosos é parte de um mecanismo
importante que faz parte da vida: a saúde. De acordo com Ilma de Castro, 67,
que participa de oficinas de danças circulares há dois anos, dançar traz um bem
estar para os idosos e melhora o condicionamento físico.
E tudo isso, talvez possa ser resumido na frase de um brilhante autor desconhecido que um dia disse: "Não paramos de nos divertir por ficarmos velhos. Envelhecemos porque paramos de nos divertir".
