Por Rebeca Caballero -
Além de se envolverem com causas sociais, praticar exercícios físicos e se
encaixarem na modernidade, os idosos também podem adotar crianças. Há quem diga
que é uma decisão arriscada, mas em se tratando de benefício, isso é bom tanto
para a criança quanto para o pai, se tudo for feito com responsabilidade.
Um
exemplo disso é o casal Norma Alice Rosalino de Oliveira e Veridiano do
Nascimento Oliveira, ambos resolveram adotar seu filho, Veridiano do Nascimento
Júnior, quando ela tinha 57 e ele 66. Os papais já tem 5 filhos biológicos
adultos e antes de adotarem conversaram com os filhos pra ter certeza de que
caso algo acontecesse com o casal os filhos assumiriam a responsabilidade do
bebê. De acordo com dona Norma, eles sofreram e ainda sofrem preconceito por
causa da adoção, mas não se arrependem. “Quando conheci o Juninho foi amor a
primeira vista, agora que tenho ele comigo não largo mais. Ele faz a alegria da
casa”.
O
setor técnico do departamento de Serviço Social da Vara da Infância de Taubaté
informou que para adotar só existe uma idade mínima, que é de 18 anos. Contudo,
o adotante irá passar por um estudo social e uma avaliação psicológica que irá
verificar se ele realmente tem condições de adotar. Após a avaliação, o
pretendente à adoção deve esperar o deferimento do Ministério Público. Esse
pode levar até quatro anos, a espera depende das características que são
esperadas pelos futuros papais.
Adoção
é coisa séria, por isso Taubaté tem um grupo de apoio que orienta pessoas que
pretendem adotar. O Grupo Convivência, que realiza suas reuniões todas as
últimas quartas feiras do mês às 19h30, na câmara municipal já existe há quatro
anos.
Dona
Norma e Sr. Veridiano já participaram de reuniões e confirmam: “Nessa idade,
quanto mais informação sobre o assunto melhor a convivência e a sabedoria para
lidar com as situações do dia a dia”.
Quer
saber mais sobre o assunto? Acesse o Portal da adoção e Adoção consciente
Veja também este vídeo sobre adoção:
