Por Ana Laura Costa
O futuro da biblioteca é um assunto que está em discussão, partindo do fato de que o avanço da Internet está fazendo com que as pessoas deixem de usar os livros, utilizados para pesquisa ou leitura, e passam a usar o computador em rede.
Professores de escolas públicas são escalados para trabalhar na biblioteca sem nenhum treinamento, apenas com intenção de mantê-la aberta para uso dos alunos. Formada em Biologia e Matemática, Vera Lucia de Oliveira, está há dois anos trabalhando como bibliotecária.
O hábito da leitura vem sendo cobrado por professores de Língua Portuguesa fora da sala de aula. O Projeto Leitura, implantado escolas da rede estadual, incentiva os alunos a emprestarem livros da escola e levarem para ler em casa sem nenhuma obrigação e intenção de adquirir nota com o professor.
A professora de Língua Portuguesa, Leila Lopes, leciona há 17 anos e, mesmo com a Internet em alta, introduz o uso de livros em suas aulas e leva seus alunos até a biblioteca para que possam aprofundar seus conhecimentos e praticar a leitura.
No bairro do Pinheiro, em Taubaté, há uma biblioteca comunitária criada por Reinaldo Borges. As crianças do bairro não tinham onde realizar suas pesquisas e trabalhos de escola, e com intuito de ajudar a comunidade e incentivar a leitura, Reinaldo montou a biblioteca na casa dele e deixa aberta à comunidade.
Outro projeto de incentivo à leitura é a biblioteca móvel de Itapemirim. Um ônibus adaptado viaja por todo Brasil levando informação a milhares de pessoas e inclui atividades culturais, teatros e uma leitura dinâmica com visitantes.
Mesmo com a falta de bibliotecários e a deficiência na leitura, a esperança de melhoria é estimulada pela Prefeitura Municipal de Taubaté com a inclusão digital na biblioteca central. Os computadores de acesso livre usado pela comunidade para consultas escolares e utilidade pública são um chamado para conhecer a biblioteca e desfrutar do grande acervo, revistas e jornais diários.