As crianças da nossa geração já acordam tuiando um bem-humorado “Bom dia, pessoal! \o/”.
Muitas checam seus e-mails e os primeiros tweets dos amigos em computadores ,celulares entre outros recursos. Essa é a nova geração que nasceu plugada na rede. Essas crianças estão mais propensas a ter um amigo no outro lado do mundo do que na própria rua. No cotidiano, nas aulas de informática, o acesso ao Orkut é bloqueado.
Não faz mal: pegando algum sinal wi-fi aberto, as crianças verificam suas fazendinhas do Colheita Feliz pelo celular ou iPod Touch. Em seguida, com a atenção de volta ao computador do laboratório de informática, elas ainda dão um jeitinho de acessar o MSN pelo “Ebuddy”, já que o computador da escola não tem o programa, não permite downloads e nem instalações de novos softwares. Tudo isso para conseguir interagir com os amigos discretamente, sem que a professora note.
Mas o que essas plataformas representam para as crianças afinal? Diversão é a palavra-chave. O segundo fator mais influente, por sua vez, é a facilidade de expressão que esses canais representam. A essa altura, elas já dominam todo tipo de ferramenta de comunicação on-line.
Nas redes sociais, as crianças têm em média 23 amigos que nem sequer moram na mesma cidade e duas em cada cinco trocam conteúdos on-line. As redes sociais estão assumindo o papel de ponto de encontro dos grupos de identificação das crianças.