Por Paula Carvalho
Um fato, diversos lados da moeda, veiculação, julgamentos. A informação diversificada que nos rodeia, em todas as partes do mundo, é preparada por profissionais jornalistas, com diploma. Para homenagear os contadores de histórias reais, foi instituído no dia 07 de abril, o Dia do Jornalista.
Podemos considerar a profissão como uma das mais variáveis. Na ditadura, por exemplo, a repressão foi direcionada, também, aos Jornalistas, devido aos instrumentos poderosos que eles tinham em mãos, os meios de comunicação de massa. Na época chefe da TV Cultura, Vladimir Herzog, foi uma das vítimas, em 25 de outubro de 1975.
Outra alteração foi a “não obrigatoriedade do diploma”. Desde junho de 2009 os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercer a profissão. Um dos principais argumentos foi que todos têm direito à liberdade de expressão, ou seja, que todos podem opinar em uma matéria jornalística, e que a mesma não pode ser limitada em fontes pré-estabelecidas pelos produtores. Mas com tantas e tantas maneiras de se expressar, seria esse um argumento para tal decisão?
Deve-se refletir sempre que a atuação jornalística pode mudar a realidade de uma sociedade, formando opiniões e modificando o dia-a-dia. O jornalista tem o dom de ser imparcial, porém não deixando os sentimentos de lado. Parabéns aos profissionais que são capazes de mudar a realidade, através das histórias da própria realidade.