
Boa parte dos moradores com mais de 50 anos atendidos no PAMO do Bosque da Saúde, em Taubaté, faz uso frequente de plantas medicinais no auxílio ao combate de doenças e mal-estares. Justifica-se esse fenômeno ao fato da medicação não possuir química e efeitos colaterais, e também por ser uma tradição deixada pelos antigos, que no Brasil teve forte influência dos nativos.
O bairro, localizado na parte alta de Taubaté, é formado, em sua maioria, por moradores que tiveram suas origens na zona rural, e por isso trazem consigo os ensinamentos de seus antepassados. Carlinhos Alvarenga, vendedor de produtos naturais e residente no bairro há mais de 35 anos, afirma que a utilização da medicina popular é uma tendência milenar. “Hoje, devido a uma transformação no mundo, a juventude deixou de pensar como os antigos e passou a pensar na modernidade, no momento”. Alvarenga está certo, nos últimos 10 anos o consumo de ervas medicinais cresceu, porém a maioria desse consumo é feito por adultos de meia idade e idosos.
O médico pediatra e clínico geral Jayro Pereira Filho concorda com a atitude dos moradores, mesmo sabendo que a medicina não reconhece todos os casos de cura por meio de ervas. “Se a medicina popular for levada a sério, é uma boa alternativa”, acredita o médico. O maior problema para o desenvolvimento dessa área da farmacologia está na falta de qualidade e controle do processo de obtenção das substâncias. A moradora Jacira Graça da Silva, de 55 anos, demonstra que não abre mão das plantas medicinais, apesar de toda a discussão que elas geram, usando-as em todos os casos de doenças que ocorrem entre os membros de sua família. “Quando caí, bati a cabeça na maçaneta da porta e depois no chão. Depois de 11 dias internada, fugi do hospital, pois queriam me operar, para tirar o coágulo que estava na minha cabeça. Voltei para casa e ao invés de tomar antibióticos, tomei chá de arnica. Em 15 dias sarou tudo”, garante Jacira.
As plantas mais utilizadas são: erva cidreira e a hortelã para fazer efeito de calmante, relaxando a musculatura e tranqüilizando o sistema nervoso; o boldo e a carqueja para indisposição do estômago, vômitos e náusea; melissa para controlar a pressão arterial e, a arnica para curar coágulos e hematomas causados por batidas. Mais baratos que remédios convencionais, as plantas medicinais mantém seu status de milagrosa para muitas pessoas, num processo descoberta e redescoberta empírica de seus efeitos terapêuticos.
O bairro, localizado na parte alta de Taubaté, é formado, em sua maioria, por moradores que tiveram suas origens na zona rural, e por isso trazem consigo os ensinamentos de seus antepassados. Carlinhos Alvarenga, vendedor de produtos naturais e residente no bairro há mais de 35 anos, afirma que a utilização da medicina popular é uma tendência milenar. “Hoje, devido a uma transformação no mundo, a juventude deixou de pensar como os antigos e passou a pensar na modernidade, no momento”. Alvarenga está certo, nos últimos 10 anos o consumo de ervas medicinais cresceu, porém a maioria desse consumo é feito por adultos de meia idade e idosos.
O médico pediatra e clínico geral Jayro Pereira Filho concorda com a atitude dos moradores, mesmo sabendo que a medicina não reconhece todos os casos de cura por meio de ervas. “Se a medicina popular for levada a sério, é uma boa alternativa”, acredita o médico. O maior problema para o desenvolvimento dessa área da farmacologia está na falta de qualidade e controle do processo de obtenção das substâncias. A moradora Jacira Graça da Silva, de 55 anos, demonstra que não abre mão das plantas medicinais, apesar de toda a discussão que elas geram, usando-as em todos os casos de doenças que ocorrem entre os membros de sua família. “Quando caí, bati a cabeça na maçaneta da porta e depois no chão. Depois de 11 dias internada, fugi do hospital, pois queriam me operar, para tirar o coágulo que estava na minha cabeça. Voltei para casa e ao invés de tomar antibióticos, tomei chá de arnica. Em 15 dias sarou tudo”, garante Jacira.
As plantas mais utilizadas são: erva cidreira e a hortelã para fazer efeito de calmante, relaxando a musculatura e tranqüilizando o sistema nervoso; o boldo e a carqueja para indisposição do estômago, vômitos e náusea; melissa para controlar a pressão arterial e, a arnica para curar coágulos e hematomas causados por batidas. Mais baratos que remédios convencionais, as plantas medicinais mantém seu status de milagrosa para muitas pessoas, num processo descoberta e redescoberta empírica de seus efeitos terapêuticos.
Por: Renata Sartori e Tiago Eulalio