por: Pedro Boaventura
O Esporte Clube Taubaté passa por um grande momento de instabilidade. Já não disputa a primeira divisão paulista há 38 anos, quase deixou de existir e já está na Série A2 do Campeonato Paulista há sete anos. Durante esses sete anos, o clube acumula fracassos e nos últimos dois anos, por pouco, não caiu mais uma vez para a terceira divisão.
O momento trouxe revolta e insatisfação para a torcida. Este ano, nem a Copa Paulista o clube irá disputar, competição importante, que garante vaga em campeonatos nacionais.
A situação traz dúvidas. Qual é a realidade atual do Esporte Clube Taubaté? O que está acontecendo com o clube? Como retomar o passado de glórias?
“Hoje em dia a situação do clube financeiramente é mais saudável. Não é uma situação boa, mas hoje conseguimos saber o tamanho do buraco em que estamos, o que causa ele e vemos a luz no fim do túnel. No aspecto estrutural, temos o nosso estádio. Porém, apesar dele ser nosso principal ativo, ele também é nosso principal problema” afirma o vice-presidente do Taubaté, Fábio Antunes.
Em 2022, após um grande investimento e contratações de jogadores renomados, o clube não chegou nem perto do acesso, o que frustrou ainda mais os torcedores. Fábio explica o que aconteceu e o que fica de lição para os próximos anos.
“Infelizmente a gente acreditou em algumas pessoas que só trouxeram mais problemas para o clube. Tínhamos bons jogadores, que eram procurados por muitos times de Série A2. Tínhamos um treinador extremamente respeitado dentro do elenco. Tínhamos bom local de treinamento e boa estrutura de logística, mas faltou comando da Diretoria de Futebol da época. E acreditamos em um cara que não é bom gestor de futebol. O principal aprendizado que fica é não cair em conto de aventureiro da bola” explica o vice-presidente.
Para os próximos anos, o clube promete se reerguer e voltar a dar alegrias para seus torcedores, como afirma Fábio.
“Meu sonho para o clube não é disputar a primeira divisão do Campeonato Paulista de forma urgente, meu sonho é disputar uma competição nacional. Estando na Série A2 e disputando a série D do Campeonato Brasileiro vamos ter calendário para o ano inteiro. Com isso, vamos ser vistos como um bom negócio para os atletas” finaliza Fábio.