Por Larissa Tavares
Desde meados de março que o coronavírus vem, infelizmente fazendo parte da nossa rotina. Seja pelos rádios, TV's, sites de órgãos oficiais ou outros veículos de credibilidade, é todos os dias incessantemente noticiado sobre o número de mortes, quantos foram infectados, quem eram essas pessoas e o avanço das vacinas para conter esse vírus. São tantas informações que não sabemos muitas vezes filtrar para manter a nossa sanidade mental nesse período complicado que convivemos, são pessoas desenvolvendo transtornos emocionais, são pessoas sendo alvos de agressões do namorado/marido, são pessoas que não respeitam a quarentena e acaba saindo, enfim, são diversas situações que vem nos acompanhando nesses meses, mas afinal, como lidar com essa enxurrada de informações e ocupar a cabeça no período de isolamento social?
Primeiro, essas informações são passadas principalmente para reforçar o ideal de quem puder #fiqueemcasa, mesmo que algumas pessoas não entendam, elas são importantes para demonstrar que se cada indivíduo que compõem a sociedade fazer a sua parte como cidadão podemos juntos ir disseminando o vírus. Já para aqueles que entenderam a ideia do isolamento social e que segue todas as precauções dos agentes e autoridades de saúde, essas informações servem de lembrete para enfrentar a crise sem desespero, mas claramente sem desdém.
Segundo, esse momento de reclusão que foi realizado praticamente do dia para a noite, visto que, mudamos nossas rotinas, modo de pensar e até atitudes bruscamente para compadecer nessa situação que todos vivem, resultou em pessoas refletindo sobre si mesmas, fazendo planos para o futuro e até mesmo, realizando atividades que elas nunca pensariam que fossem possíveis realizar, devido a rotina exaustiva e corrida. ‘’Eu nunca pensei que fosse fazer aulas de violão online, que pudesse regular meu sono, que pudesse ter tempo em realizar uma rotina mais saudável para mim e principalmente, nunca pensei que fosse ter consciência em não me cobrar tanto’’, relata Giulia Santos de 21 anos, estudante.
Esse período de quarentena onde as pessoas muitas vezes não sabem o que fazer, é interessante para deixar fluir a criatividade e até mesmo ideias de resoluções de problemas que as pessoas vem guardando embaixo do tapete. Estamos conectados com nós mesmos e devemos deixar essa introspecção navegar pela nossa mente e corpo, repensar o que gosta de fazer, o que não gosta, refazer planos, repensar o que realmente quer ser quando crescer, é importante para manter a cabeça ocupada, mesmo que não seja fácil, é fundamental para que não ocorra um colapso em você, porque as pessoas precisam se sentir úteis e produtivas, isso é uma característica do indivíduo, e isso não é deixar de ver o mundo através da janela, isso é ver o seu mundo e filtrar o que ouve e o que lê para evoluir nesse momento caótico e de incertezas.
Embora para muitas pessoas seja um tanto quanto simples esse momento de traçar objetivos e se conectar consigo mesmo, para outros já é o oposto. Mas é preciso entender que cada pessoa é uma pessoa e que nesse cenário não devemos nos comparar a ninguém e não se sentir culpado por não fazer nada ou um trilhões de coisas ao mesmo tempo, apenas é necessário ter a consciência de não se sobrecarregar. ‘’Vejo pessoas tendo uma produtividade exorbitante na quarentena, mas a única coisa que consigo fazer é refletir sobre o mundo e ler, me sinto mal com isso’’, desabafa Leonor Guimarães, operadora de caixa na cidade de São Paulo. Aliás, a fala declarada, é uma realidade de muitas pessoas não só no Brasil como no mundo e o que importa realmente é não se entregar para esse sentimento ruim e procurar opções para ao menos, tentar ocupar a mente nesse momento complicado, porque sabemos pela história que pessoas são fortes e que sabem superar momentos difíceis, talvez isso nos conforte de alguma maneira, assim conseguimos enxergar nem que seja minimamente, a luz no fim do túnel.
Procurar opções para simular uma passagem de tempo, digo isso porque o tempo parece não passar, demonstra ser uma tarefa difícil e tediosa, mas não é, atividades em família, atividades individuais e atividades em conjunto, é um grande começo nessa quarenta. As atividades em família são das mais simples como jogar stop, jogo da velha e baralho até os mais variados como, realizar teatro de fantoche, brincadeiras em roda, danças e etc. E já para aqueles que não estão com a família, tem cursos online que aprimoram o conhecimento e a qualificação profissional, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) oferece nove cursos de curta ou média duração e é voltada para várias áreas, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon disponibilizou 300 cursos online gratuitos também com diversos temas interessantes e tem para aqueles que optaram por não fazer cursos, tem a opção de leitura, existem sites que oferecem livros gratuitos para baixar no Kindle, celular ou computador, como Amazon, Livraria Cultura e Project Gutenberg. Seguidamente para aqueles também que, querem realizar atividades em conjuntos, podem se reunir para ajudar o próximo, algo que falta nos dias de hoje, se agrupando e se policiando de realizar essas atitudes adotando as determinações de saúde para arrecadar alimentos e doa-los para famílias que necessitam, para confeccionar máscaras a profissionais de saúde ou profissionais na área da defesa civil e ajudando trabalhadores autônomos que são os mais prejudicados nesse panorama.
Além disso, é possível encontrar programas para aqueles que são mais simples e menos ativos, para esses existem outros meios e outras atividades que podem ser feitas para sanar o gosto pessoal de cada pessoa e assim se sentir melhor nessa quarentena, por exemplo, existem empreendedores que estão disponibilizando cursos ou vídeos de graça de Yoga para se fazer onde quiser, tem aplicativos que fornecem uma visita aos mais variados museus sem sair de casa, tem aquelas pessoas que estão preferindo realizar receitas caseiras que nunca teve tempo de fazer, tem pessoas que estão sentadas na varanda para tomar aquele sol matinal, tem pessoas que estão organizando suas casas ou até mesmo futuros objetivos e metas, entre diversas atividades que dá e podem ser realizadas, é só se permitir e deixar fluir a criatividade que habita em você. ‘’Eu estou fazendo artesanato com coisas que possuo na minha casa, usando garrafas pets, canos de PV, rolos de papel higiênico e papel toalha, é uma dica para vocês que querem fazer algo legal’’, diz Fátima Côrrea, aposentada da cidade de Pindamonhangaba.
Sem dúvidas, o tempo que vivemos é outro, um que nunca pensamos em existir para vivenciar, essas histórias de epidemias, guerras políticas e sociais antes ficavam somente nos livros e nos filmes e hoje, infelizmente é uma realidade de mais de 7 bilhões de pessoas, mas será que com ela atitudes humanas irão mudar ou serão as mesmas? Com essa pandemia e com mais de 10 mil vidas perdidas as pessoas irão dar o devido falar a vida e as pessoas que ao lado delas estão? Será que as pessoas vão viver mais intensamente suas vidas ou vão continuar vivendo com desprezo e sem alegria? São inúmeras perguntas e nenhuma resposta, aliás, as respostas serão esclarecidas no mundo pós pandemia e quando isso de fato vai acontecer é uma incógnita para pesquisadores, médicos, entidades públicas/privadas e para a sociedade, o que nos resta então é acreditar na humanidade.
Portanto, temos que ter consciência que, desesperar-se em uma situação como essa não parece o aconselhável ou o ideal, agora se é o certo ou não, infelizmente essa resposta ninguém pode distribuir até porque ninguém sabe, mas temos que possuir uma visão crítica e notar que a situação do Brasil, especificamente, é trágica, visto que um ‘’e dai?’’ ou ‘Ta. Lamento’’ para vidas que se perderam pela falta de estrutura de anos é deprimente e insatisfatória, mas nós como cidadãos temos que lidar com essa ocorrência de modo racional e sem desprezo, se tiver condições de ajudar o próximo ajude, se puder ficar em casa fique, se puder ser humano seja e principalmente, se puder ou conseguir ter empatia tenha.
Desde meados de março que o coronavírus vem, infelizmente fazendo parte da nossa rotina. Seja pelos rádios, TV's, sites de órgãos oficiais ou outros veículos de credibilidade, é todos os dias incessantemente noticiado sobre o número de mortes, quantos foram infectados, quem eram essas pessoas e o avanço das vacinas para conter esse vírus. São tantas informações que não sabemos muitas vezes filtrar para manter a nossa sanidade mental nesse período complicado que convivemos, são pessoas desenvolvendo transtornos emocionais, são pessoas sendo alvos de agressões do namorado/marido, são pessoas que não respeitam a quarentena e acaba saindo, enfim, são diversas situações que vem nos acompanhando nesses meses, mas afinal, como lidar com essa enxurrada de informações e ocupar a cabeça no período de isolamento social?
Primeiro, essas informações são passadas principalmente para reforçar o ideal de quem puder #fiqueemcasa, mesmo que algumas pessoas não entendam, elas são importantes para demonstrar que se cada indivíduo que compõem a sociedade fazer a sua parte como cidadão podemos juntos ir disseminando o vírus. Já para aqueles que entenderam a ideia do isolamento social e que segue todas as precauções dos agentes e autoridades de saúde, essas informações servem de lembrete para enfrentar a crise sem desespero, mas claramente sem desdém.
Segundo, esse momento de reclusão que foi realizado praticamente do dia para a noite, visto que, mudamos nossas rotinas, modo de pensar e até atitudes bruscamente para compadecer nessa situação que todos vivem, resultou em pessoas refletindo sobre si mesmas, fazendo planos para o futuro e até mesmo, realizando atividades que elas nunca pensariam que fossem possíveis realizar, devido a rotina exaustiva e corrida. ‘’Eu nunca pensei que fosse fazer aulas de violão online, que pudesse regular meu sono, que pudesse ter tempo em realizar uma rotina mais saudável para mim e principalmente, nunca pensei que fosse ter consciência em não me cobrar tanto’’, relata Giulia Santos de 21 anos, estudante.
Esse período de quarentena onde as pessoas muitas vezes não sabem o que fazer, é interessante para deixar fluir a criatividade e até mesmo ideias de resoluções de problemas que as pessoas vem guardando embaixo do tapete. Estamos conectados com nós mesmos e devemos deixar essa introspecção navegar pela nossa mente e corpo, repensar o que gosta de fazer, o que não gosta, refazer planos, repensar o que realmente quer ser quando crescer, é importante para manter a cabeça ocupada, mesmo que não seja fácil, é fundamental para que não ocorra um colapso em você, porque as pessoas precisam se sentir úteis e produtivas, isso é uma característica do indivíduo, e isso não é deixar de ver o mundo através da janela, isso é ver o seu mundo e filtrar o que ouve e o que lê para evoluir nesse momento caótico e de incertezas.
Embora para muitas pessoas seja um tanto quanto simples esse momento de traçar objetivos e se conectar consigo mesmo, para outros já é o oposto. Mas é preciso entender que cada pessoa é uma pessoa e que nesse cenário não devemos nos comparar a ninguém e não se sentir culpado por não fazer nada ou um trilhões de coisas ao mesmo tempo, apenas é necessário ter a consciência de não se sobrecarregar. ‘’Vejo pessoas tendo uma produtividade exorbitante na quarentena, mas a única coisa que consigo fazer é refletir sobre o mundo e ler, me sinto mal com isso’’, desabafa Leonor Guimarães, operadora de caixa na cidade de São Paulo. Aliás, a fala declarada, é uma realidade de muitas pessoas não só no Brasil como no mundo e o que importa realmente é não se entregar para esse sentimento ruim e procurar opções para ao menos, tentar ocupar a mente nesse momento complicado, porque sabemos pela história que pessoas são fortes e que sabem superar momentos difíceis, talvez isso nos conforte de alguma maneira, assim conseguimos enxergar nem que seja minimamente, a luz no fim do túnel.
Procurar opções para simular uma passagem de tempo, digo isso porque o tempo parece não passar, demonstra ser uma tarefa difícil e tediosa, mas não é, atividades em família, atividades individuais e atividades em conjunto, é um grande começo nessa quarenta. As atividades em família são das mais simples como jogar stop, jogo da velha e baralho até os mais variados como, realizar teatro de fantoche, brincadeiras em roda, danças e etc. E já para aqueles que não estão com a família, tem cursos online que aprimoram o conhecimento e a qualificação profissional, a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) oferece nove cursos de curta ou média duração e é voltada para várias áreas, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon disponibilizou 300 cursos online gratuitos também com diversos temas interessantes e tem para aqueles que optaram por não fazer cursos, tem a opção de leitura, existem sites que oferecem livros gratuitos para baixar no Kindle, celular ou computador, como Amazon, Livraria Cultura e Project Gutenberg. Seguidamente para aqueles também que, querem realizar atividades em conjuntos, podem se reunir para ajudar o próximo, algo que falta nos dias de hoje, se agrupando e se policiando de realizar essas atitudes adotando as determinações de saúde para arrecadar alimentos e doa-los para famílias que necessitam, para confeccionar máscaras a profissionais de saúde ou profissionais na área da defesa civil e ajudando trabalhadores autônomos que são os mais prejudicados nesse panorama.
Além disso, é possível encontrar programas para aqueles que são mais simples e menos ativos, para esses existem outros meios e outras atividades que podem ser feitas para sanar o gosto pessoal de cada pessoa e assim se sentir melhor nessa quarentena, por exemplo, existem empreendedores que estão disponibilizando cursos ou vídeos de graça de Yoga para se fazer onde quiser, tem aplicativos que fornecem uma visita aos mais variados museus sem sair de casa, tem aquelas pessoas que estão preferindo realizar receitas caseiras que nunca teve tempo de fazer, tem pessoas que estão sentadas na varanda para tomar aquele sol matinal, tem pessoas que estão organizando suas casas ou até mesmo futuros objetivos e metas, entre diversas atividades que dá e podem ser realizadas, é só se permitir e deixar fluir a criatividade que habita em você. ‘’Eu estou fazendo artesanato com coisas que possuo na minha casa, usando garrafas pets, canos de PV, rolos de papel higiênico e papel toalha, é uma dica para vocês que querem fazer algo legal’’, diz Fátima Côrrea, aposentada da cidade de Pindamonhangaba.
Sem dúvidas, o tempo que vivemos é outro, um que nunca pensamos em existir para vivenciar, essas histórias de epidemias, guerras políticas e sociais antes ficavam somente nos livros e nos filmes e hoje, infelizmente é uma realidade de mais de 7 bilhões de pessoas, mas será que com ela atitudes humanas irão mudar ou serão as mesmas? Com essa pandemia e com mais de 10 mil vidas perdidas as pessoas irão dar o devido falar a vida e as pessoas que ao lado delas estão? Será que as pessoas vão viver mais intensamente suas vidas ou vão continuar vivendo com desprezo e sem alegria? São inúmeras perguntas e nenhuma resposta, aliás, as respostas serão esclarecidas no mundo pós pandemia e quando isso de fato vai acontecer é uma incógnita para pesquisadores, médicos, entidades públicas/privadas e para a sociedade, o que nos resta então é acreditar na humanidade.
Portanto, temos que ter consciência que, desesperar-se em uma situação como essa não parece o aconselhável ou o ideal, agora se é o certo ou não, infelizmente essa resposta ninguém pode distribuir até porque ninguém sabe, mas temos que possuir uma visão crítica e notar que a situação do Brasil, especificamente, é trágica, visto que um ‘’e dai?’’ ou ‘Ta. Lamento’’ para vidas que se perderam pela falta de estrutura de anos é deprimente e insatisfatória, mas nós como cidadãos temos que lidar com essa ocorrência de modo racional e sem desprezo, se tiver condições de ajudar o próximo ajude, se puder ficar em casa fique, se puder ser humano seja e principalmente, se puder ou conseguir ter empatia tenha.