Fotografa voluntária no projeto Família Down,
onde registra os momentos dessas crianças.
Ana Carolina Souza
nasceu no dia 4 de Março de 1993, em Taubaté. Após um problema no joelho e ter
passado por uma cirurgia, decidiu que começaria a fotografar, pois não poderia
fazer muito esforço por certo tempo. Desde então não parou mais de fotografar e
o que era hobby hoje é uma profissão com duas empresas relacionadas à
fotografia e fica muito feliz em ver que seu trabalho está crescendo ainda mais.
Por Letícia Tunin
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| Carol se emociona fácil com as fotos. (Carolina S. Fotografia) |
Desde quando você resolveu virar fotógrafa?
Bom a fotografia entrou na minha vida em 2014, onde eu fiz uma cirurgia do joelho e o máximo que eu poderia fazer era ir até a sacada da minha casa e ver o nascer e o por do sol. Comecei a me interessar por foto de natureza, comprei a minha primeira câmera e investi nisso e vi que era isso mesmo que eu queria para a minha vida.
Qual foi a sua maior inspiração para a fotografia?
Acho que a minha maior inspiração na fotografia é poder registrar sorrisos, olhares e tudo mais. E conseguir transmitir o que a minha alma sente meu sentimento sincero ali, naquele momento. Então acho que não tem inspiração em fotógrafo, não tem inspiração em nenhuma pessoa assim, acho que minha inspiração mesmo vem do meu ser, da minha alma, do meu sentimento ao olhar para aquele buraquinho e registrar coisas incríveis.
Você trabalha apenas com a fotografia de crianças com down?
Não, eu tenho uma empresa de casamento chamada Prime Wedding e tenho a minha empresa, Ana Carolina S Fotografia, onde eu faço aniversário New Born e Ensaio de Gestantes, mas eu tenho um projeto chamado Foco 21 que é referente somente á crianças com síndrome de down e eu também sou fotógrafa oficial do grupo Família Down de Taubaté.
Por que você escolheu ser fotógrafa?
A partir do momento que eu consegui chorar vendo uma imagem, eu resolvi ser fotógrafa, a partir do momento que eu consegui transmitir meu amor ali eu não tive dúvida da profissão que eu iria seguir á fotografia.
Você pretende expandir esse projeto?
Sim, a gente pretende expandir esse projeto, até por que a Família Down é Família Down de Taubaté e Região, então a gente tem de todas as cidades possíveis a gente tem pessoas de Ubatuba, de Aparecida, São José dos Campos, Caçapava, Pinda. Então não é somente aqui em Taubaté, tem gente de São Paulo que ta afim de fazer, veio uma moça perguntar para mim lá de Piauí se a gente poderia fazer, então a idéia é fazer crescer e mostrar para a sociedade o quanto eles são incríveis.
Qual a sua maior esperança com esse projeto?
Difícil essa pergunta, qual a minha maior esperança com esse projeto, acho que a minha esperança maior é mostrar para a sociedade que eles são incríveis, que eles podem fazer o que eles bem entendem da vida deles, que não é por que eles têm uma deficiência que eles são inferiores a nós, pelo contrário eles são mil vezes mais inteligentes, que eles tem as mesmas capacidades que a gente tem, então acho que minha maior esperança é mostrar que apesar de ser diferente, ser diferente é normal e que eles são incríveis do jeito que eles são e que ninguém pode julgar eles pela aparência, sem ter conhecimento 100% do que é ter Síndrome de Down.
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| Fotografia para Carol é sua maior felicidade. (Carolina S. Fotografia) |
Como você vê a inclusão de crianças com Down na sociedade?
Hoje em dia acho que a inclusão delas ta bem melhor, as pessoas estão tendo mais informação, mas ainda tem um pouco de preconceito, mas hoje você consegue ver um caixa com Síndrome de Down, você consegue ver um vereador com Down, você consegue ver uma criança com Síndrome de Down fazendo uma faculdade, sendo médico, sendo dono de empresa. Então a inclusão ta bem melhor já.
Qual a sensação de ver que seu trabalho está sendo reconhecido?
Eu fico muito feliz, muito feliz mesmo, eu fico muito mais feliz quando ele ta sendo reconhecido através das crianças sabe. Acho que essa sensação não tem preço, acho que a maior sensação pra mim também, eu Carol sentir é eu sentar na frente do computador depois de um evento e começar a editar as fotos e começar a chorar por que o amor que eu tenho é muito grande.
Qual seu maior sonho com a fotografia?
Meu maior sonho com a fotografia é mostrar em referência á Síndrome de Down e que a minha empresa de casamento cresça muito que a gente trabalhe bastante com matrimonio que é uma coisa bem importante, que é muito Deus presente, então acho que é isso, poder registrar sonhos.
A prefeitura da cidade da algum tipo de apoio para o projeto?
Sim, a prefeitura é uma grande parte desse projeto pra acontecer, é através da prefeitura que a gente consegue fazer as ações que a gente faz, eles ajudam a gente na parte de som, na parte de segurança das crianças, que a gente tem evento, tipo a caminhada, por exemplo, que a gente vai fazer em breve a gente precisa de carro de som, a gente precisa de segurança de trânsito para as crianças conseguirem passar tranqüilas sem nenhum problema. A prefeitura ajuda bastante essa parte da Família Down e do projeto acontecer.


