Trata-se de um problema na vida de estudantes e podem trazer danos para a coluna, como lordose, cifose, além dos problemas nas placas de crescimento. O Fisioterapeuta José Airton Chaves Martelli, proprietário da clínica Fisiolife,explica que o problema é mais grave em períodos de desenvolvimento da placa de crescimento. “Para crescer, a criança depende da chamada placa de crescimento, que é uma cartilagem capaz de se transformar em osso depois da ação hormonal. Com o excesso de peso, a cartilagem é comprimida trazendo danos a formação da coluna”, explica o fisioterapeuta.
A Câmara dos Deputados aprovou no dia 24 de abril de 2011, um projeto de lei, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que proíbe o uso de mochilas escolares muito pesadas e também limita o peso que os alunos devem levar nas suas mochilas. Na proposta de lei o peso máximo seria de 15 % do peso do aluno, se o estudante pesa 50 kg poderá transportar na mochila 7,5 Kg.
Ao saber do risco, Renata dos Santos, que é professora e mãe do estudante Riuri César, de 14 anos, da Escola Professor José Ezequiel de Souza situada no centro de Taubaté, ressaltou que se preocupa muito com o assunto. “Eu sempre tento controlar o que meu filho carrega na mochila, evito que ele leve coisas desnecessárias para a escola, ainda mais que ele pega ônibus e anda um pedaço a pé carregando o peso”, disse Renata.
Devido a este problema, a pedagoga Renata procura sempre estar informando seus alunos sobre o conteúdo que será passado na aula. “Avisando os alunos do material que utilizarei faço com que não exista excesso de peso”, afirma Renata.