A informática na terceira idade



Por Thaís Aguiar

O primeiro computador do Brasil chegou em 1957 e pertencia ao governo do Estado de São Paulo. Segundo pesquisa, divulgada recentemente pela Fundação Getulio Vargas (FGV), existem atualmente no nosso país cerca de 99 milhões de computadores em uso, quando somados os utilizados nas empresas e nas casas. Isso significa que temos hoje um equipamento para cada dois habitantes.

Com valores como esses já fica mais do que evidente que a informática já deixou de fazer parte da vida apenas das novas gerações. A terceira idade já aderiu a essa moda.

Sua avó tem perfil nas redes sociais? Você conversa com o seu avô pelo Skype? Aquela sua tia mais velha vive te mandando emails com mensagens bonitinhas? Pois é, essas situações estão cada vez mais comuns no dia-a-dia das pessoas.
Rosy de Oliveira, de 74 anos, se diverte contando que antes utilizava o Orkut para se comunicar com as netas que moram em outra cidade. “Depois ficou muito velho, ninguém mais me mandava recado no antigo, agora eu tenho Facebook,”, brinca Rosy.
Essa nova realidade já ficou clara não somente para as famílias, como também para as empresas de informática e até mesmo para o governo, que já passou a oferecer cursos gratuitos que mostram esse novo mundo para quem está na melhor idade. Até mesmo as propagandas de eletrônicos  já começaram a focar nesse público.
Fazer bolinho de chuva agora, só com a receita do site da Ana Maria Braga. Os famosos jogos de cartas são online. Até os cartões de Natal são enviados por email. O mundo digital é capaz de ajudar a memória, afastar a solidão e trazer diversão. Pelo visto a única coisa que não muda é o bom humor e a vontade de viver, esses sim fundamentais para uma vida longa e feliz.