A Globalização do Metal

                                 Por Julio Sampaio

  Em uma atitude e visão diferenciada de comportamento traz jovens e adultos a uma   mesma  ideologia de pensamento, a cultura do heavy metal.
  O Metal está inserido no contexto da globalização em virtude do comportamento e das diferentes culturas em imagináveis partes do mundo.   Esse  estilo de música no Brasil, mais precisamente no ano de 1985, foi organizado o primeiro festival de metal voltado a Mídia da época “ O Rock in Rio”. O metal criou uma atmosfera de liberdade de comunicação, essa nova forma de se manifestar perante a sociedade veio de encontro a final da ditadura em nosso pais.

 O que mais caracteriza o fã deste estilo é o retorno da aura e autenticidade contida em suas letras, a liberdade de expressar seus sentimentos. Bem, isso é tão comum para os jovens por  todas  as partes do mundo, as desigualdades sociais a corrupção é parte de realidade da vida de um jovem seja no Brasil , Japão ,Israel.  O metal traz isso em suas letras é a maneira de se conectar com a cultura global e uma forma de se libertar das restrições que  existem em alguns países como  na  Índia, China e  Indonésia.
“A música é como um elo esse fenômeno conseguiu transpor ditaduras em diferentes lugares de culturas completamente distintas, seja pais de terceiro mundo ou não, cantar sobre  o seu interior ( innerself – sepultura)”.
 
O metal nunca teve medo da controversa, sempre se impôs sobre autoridades e se rebelou contra uma religião abusiva isso acontece em toda parte onde se ouve metal. A internet foi a maior ferramenta que impulsionou essa globalização, isso possibilitou que todos fizessem  downloads das bandas permitindo  o acesso a música e ao mesmo tempo uma forma de misturar culturas, trocar  informações  e fortalecer o estilo .
Nos dias de hoje o termo globalização está conectado a interesses econômicos para muitas pessoas, um grande engano. Estudos feitos por antropólogos sobre o efeito da globalização na vida das pessoas mostram que o metal está inserido neste cenário.
“As pessoas tem mais facilidade de trocar idéias e de aumentar os conhecimentos sobre a subcultura do metal. Mais facilidade em formar comunidades, em saber sobre bandas novas, em descobrir coisas novas” comentou Rafael Grohmann, professor de Sociologia na Universidade de Taubaté, fazendo referência ao efeito do heavy metal na globalização.
Este texto foi baseado em um documentário feito pelo antropólogo Sam Dunn, fã de metal, “chamado global metal”, assista a seguir o efeito da música na vida das pessoas e outras peculiaridades.